Os plantões de acolhimento do projeto de extensão PermaneSendo retornam ao Setor de Ciências Biológicas a partir do dia 02 de abril. Todas as terças-feiras, das 8h30 às 12h30 e das 13h30 às 17h30, os estudantes de graduação e pós-graduação do Centro Politécnico que necessitarem terão um espaço de acolhimento feito por colegas do curso de Psicologia da UFPR. Os encontros são na ASPEC (localizada no terceiro piso do Setor de Ciências Biológicas) e não é necessário agendamento prévio.
Os plantões consistem em uma conversa, na qual é proporcionado um espaço para que o aluno que busca escuta encontre um ambiente propÃcio para compartilhar suas queixas de sofrimento. A intenção é ajudar o estudante em suas dificuldades dentro do ambiente acadêmico, bem como a encontrar estratégias de enfrentamento para possibilitar uma melhor qualidade de sua vivência na universidade.
O projeto de extensão PermaneSendo, coordenado pela professora Roberta Kafrouni, do Departamento de Psicologia, foi fundado em 2012, e tem o objetivo de auxiliar na permanência do aluno na universidade, visando uma maior qualidade de sua trajetória acadêmica.  A seguir, Roberta esclarece algumas dúvidas sobre os atendimentos.
Qual a diferença entre o acolhimento do PermaneSendo e uma terapia psicológica?
A diferença é que fazemos o acolhimento entre pares, ou seja, de um estudante de psicologia para outro estudante. Oferecemos um ouvido para alguém que está com dificuldades, e assim buscamos estratégias para a resolução dos problemas.
Há limites no número de atendimentos? Que assuntos podem ser tratados?
A gente deixa aberto para a pessoa vir quantas vezes precisar. O estudante pode trazer o problema que quiser. Porém, não há um aprofundamento, e sim a busca de estratégias de enfrentamento. Nossa missão é verificar em que a universidade interfere naquele problema. Uma das estratégias pode ser uma terapia, e aà informamos onde ele pode buscar.
Quais são os principais problemas apresentados por quem procura o serviço?
Dificuldades acadêmicas de diversas ordens, com destaque para os estudantes que estão fora de casa pela primeira vez e para a adaptação nos anos iniciais dos cursos.  Constata-se que a vida acadêmica não raro acarreta sofrimento psÃquico nos discentes, afetando-os emocional e cognitivamente.