O uso de cigarro eletrônico tem se tornado cada vez mais frequente entre os jovens, sendo uma grande preocupação de saúde pública. Os usuários podem desenvolver sintomas respiratórios, gastrointestinais, entre outros efeitos sistêmicos, além de terem prejuÃzos pulmonares verificados através de achados de imagens. Entretanto, não consta na literatura alterações funcionais decorrentes do uso de cigarro eletrônico.
Uma pesquisa realizada por estudantes do curso de Fisioterapia da UFPR busca avaliar a função pulmonar (espirometria), a capacidade de exercÃcio (teste do degrau em 6 minutos- TD6), o nÃvel de monóxido de carbono exalado (monoxÃmetro) e atividade fÃsica (Questionário Internacional de Atividade FÃsica – IPAQ), além de grau de dependência dos fumantes. Podem participar do estudo indivÃduos entre 18 e 25 anos, de todos os gêneros, fumantes há pelo menos 3 meses e não fumantes (grupo controle) de cigarro eletrônico. Não podem participar aqueles que apresentam doença respiratória crônica (ex: asma), fumantes de cigarro convencional e narguilé, diagnosticados com COVID-19 há menos de 6 meses ou que apresentem sequelas respiratórias e atletas.
Os dados obtidos serão analisados estatisticamente e espera-se que os resultados contribuam para a comunidade cientÃfica, com a finalidade de tornar o tema em questão mais discutido no meio acadêmico e assistencial, e assim haja um melhor planejamento de promoção à saúde populacional.
Para participar, acesse o questionário aqui.
Por Danielle Salmória (Aspec/SCB/UFPR)