Nesta sexta-feira, dia 10, chega ao final a quarta edição do Simpósio de Zoologia da UFPR, promovido pelo respectivo programa de Pós-Graduação. Durante cinco dias, os projetos individuais de pesquisa desenvolvidos pelos alunos foram avaliados, promovendo o intercâmbio científico entre a comunidade científica.
A apresentação de trabalhos em andamento ocorreu no Anfiteatro 10
Pela primeira vez o evento foi aberto a pesquisadores externos à UFPR. “Foi um grande desafio e grata surpresa. As pessoas trouxeram muito da experiência que eles tinham em outros lugares para compartilhar com a gente”, revela a doutoranda Camilla Fellipe, da comissão organizadora do Simpósio. Segundo a comissão, houve inscritos de Santa Catarina, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e São Paulo, além da comunidade interna.
Além da apresentação de trabalhos, houve palestras, mesas-redondas e minicursos sobre temas relacionados à Zoologia que chamaram a atenção dos participantes. “Quando a gente conversa com alguém que a gente não conhece, sempre surge a oportunidade de trazer alguma metodologia, trocar experiências sobre onde e como a pessoa trabalha, as possibilidades são diversas”, revela a mestranda Larissa Ajala, também da organização do evento.
Minicurso de identificação de mamíferos pela morfologia dos pelos, ministrado pelos mestrandos Laís Grossel, Larissa Ajala e Lucas Enes
A estudante de Ciências Biológicas da UNESPAR Isabela Borin Olsemann realiza pesquisas relacionadas à Biologia Marinha. Ela relata que os conhecimentos adquiridos no simpósio enriquecerão o seu trabalho. “Na minha universidade não tem pós-graduação e conhecer outras pesquisas – fora da biologia marinha, sair da zona de conforto é interessante”.
Uma mesa-redonda discutiu o papel da mulher na academia, com a participação das professoras Lilian Manica, Erika Amano e Claudia Sallai Tanhoffer
A doutoranda em Zoologia Carolina Adam também ressalta a integração entre pesquisadores: “às vezes a gente fica tão trancado que não sabemos o que está acontecendo no laboratório ao lado. Além dessa troca ao conhecer o que o pessoal de fora faz, poder dar os minicursos e ajudar a comunidade de fora também auxilia na visibilidade do curso”.
Por João Cubas – ASPEC