Para a construção do conhecimento, intercâmbios de experiências internacionais são potentes estimuladores de perspectivas diversas. No ensino superior, para além da transformação da própria educação, possibilitam a formação de profissionais com pensamento global e competências multiculturais. O guineense Cristóvão Manjuba, 53 anos, sabe bem o que essas trocas representam. Já passou três perÃodos estudando no Brasil e em meados de março chegou para sua 4ª temporada aqui, dessa vez como doutorando em Entomologia, no Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas da UFPR, no Setor de Ciências Biológicas.
Médico pelo Instituto Superior de Ciências Médicas de la Habana (ISCMH), em Cuba, esteve ao Brasil pela primeira vez em 2001, quando deu inÃcio à sua extensa formação de nÃvel de pós-graduação, com o curso de Ortopedia e Traumatologia na PUC-Rio, no Rio de Janeiro. Em 2004 cursou Medicina do Trabalho na Universidade Federal Fluminense (UFF), focando seus estudos nas patologias ocupacionais benignas da coluna vertebral. No ano seguinte, cursou especialização em Vigilância e Controle de Tuberculose na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), ao mesmo tempo em que deu inÃcio ao mestrado em Saúde Pública na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), onde dissertou sobre a vigilância epidemiológica da Tuberculose na República da Guiné-Bissau.
Com a experiência adquirida em seis anos atuando como médico no interior de seu paÃs e com as formações acadêmicas conquistadas, assumiu o cargo de Diretor Regional no serviço de saúde da capital Bissau assim que retornou do Brasil, em 2007. Cinco anos depois, foi solicitado para a Direção Geral de Prevenção e Promoção de Saúde no Ministério de Saúde Pública da República da Guiné-Bissau e nomeado Diretor de Serviço de Doenças TransmissÃveis e Não TransmissÃveis, onde atua particularmente contra doenças tropicais negligenciadas.
Entre 2017 e 2020, viveu novamente no Brasil para cursar a especialização em Entomologia Médica na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), estudando especificamente a importância da vigilância entomológica de Simulium damnosum s.l. (Diptera: Simuliidae) como um dos indicadores para o controle do nÃvel de endemicidade e risco de transmissão da Oncocercose na Guiné-Bissau.
Nesta nova temporada no Brasil, por conta da função que exerce no governo de seu paÃs, ele escolheu para o doutorado a linha de pesquisa Entomologia Agroflorestal e Médico-Veterinária, que congrega projetos que enfocam espécies de insetos e outros artrópodos de importância nos agroecossistemas agrÃcola e florestal, bem como parasitas e vetores de interesse médico-veterinário. Está sendo orientado pelo Prof. Dr. Mário Antônio Navarro da Silva. Após concluir os créditos obrigatórios presencialmente na UFPR, Manjuba deve retornar a Guiné-Bissau para fazer o trabalho de campo, coletando amostras de mosquitos. Na sequência volta ao Brasil para trabalhar o material em laboratório. “A ideia é, se encontradas novas espécies na Guiné-Bissau, depositá-las na Coleção de Entomologia Pe. Jesus Santiago Moure, do Departamento de Zoologia da UFPRâ€, explica.
ElefantÃase: ainda uma endemia em muitos paÃses
A Filariose Linfática (elefantÃase) é uma doença parasitária crônica, considerada uma das maiores causas mundiais de incapacidades permanentes ou de longo prazo. É causada pelo verme nematoide Wuchereria bancrofti e transmitida pela picada de mosquito da famÃlia Culicidae em zona geográfica infectada com larvas do parasita. No caso da Guiné-Bissau, estudo já realizado aponta o Anopheles gambiae como responsável pela transmissão de 95% dos casos de Filariose Linfática e Culex fatigans por 2,5%.
Entre as manifestações clÃnicas mais importantes da Filariose Linfática estão edemas (acúmulo anormal de lÃquido) de membros, seios e bolsa escrotal, que podem levar a pessoa à incapacidade. Pode acarretar problemas de locomoção e psicossociais (por exemplo, estigma e discriminação social), entre outras questões que exigem, além de gestão clÃnica, gestão de morbidades associadas, como acompanhamento psicológico e reintegração social. Pode atingir os órgãos sexuais, causando, por exemplo, aumento do volume dos testÃculos, tornando a pessoa improdutiva do ponto de vista sexual. Em casos mais graves, os portadores chegam a necessitar de internação para controle de dores nas crises agudas e podem ser submetidos à cirurgia para casos de hidrocelo e elefantÃase.
Em 1947, um estudo realizado na Guiné-Bissau – então colônia de Portugal –, pelo Dr. Carlos Lehmann de Almeida, levou à descoberta dessa doença naquele paÃs. Na ocasião, alguns mosquitos potenciais transmissores da doença foram mapeados. “Meu plano para o doutorado é atualizar esse estudo, tendo em conta o lapso de tempo e o limite geográfico. Quero agora abranger o paÃs inteiro, tendo em conta os diferentes biomas, fazer a coleta de todos os mosquitos, reconfirmar as espécies que já existiam e verificar se existem novas espécies potenciais transmissoras da Filariose Linfática. O projeto de estudo é, portanto, dar um novo mapa da situação do ponto de vista entomológico das espécies e potenciais transmissores da elefantÃase na Guiné-Bissauâ€, conta Manjuba.
Segundo a OMS, a Filariose Linfática é endêmica na Guiné-Bissau. No primeiro mapeamento, realizado em 2005, após a independência do paÃs de Portugal, dez das onze regiões sanitárias do paÃs eram endêmicas. Em 2016 foi realizado um remapeamento que detectou a redução da endemicidade para seis das onze regiões sanitárias. A doença é encontrada hoje de forma endêmica principalmente na Ãsia, ilhas a oeste do PacÃfico e, em maior número de casos, no continente africano. No Brasil está em fase de eliminação, ocorrendo de forma endêmica ainda em quatro municÃpios situados na Região Metropolitana do Recife/Pernambuco: Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes e Paulista. A meta da OMS é que a situação mundial esteja controlada até 2030. Para tanto, a recomendação é um trabalho transfronteiriço, uma troca de informações entre paÃses e o desenvolvimento de campanhas integradas nas zonas de fronteiras. “Dependendo do fluxo, o mosquito contaminado pode, por exemplo, ser transportado em navios. É necessária uma vigilância integrada nessa luta contra os vetores, porque o mosquito não vê muros nas fronteirasâ€, relata o pesquisador. Daà a importância da pesquisa de Manjuba, que pode privilegiar todos esses paÃses.
Para poder controlar o problema, a Guiné-Bissau segue o protocolo da OMS: administração de ivermectina associada a albendazol durante, no mÃnimo, cinco anos, com uma taxa de cobertura terapêutica mÃnima de 65%. “Em algumas regiões já conseguimos atingir isso. Não começamos em todas as regiões ao mesmo tempo, então temos sob controle aquelas onde já foi iniciado o combate. Nas demais, estamos monitorandoâ€, explica Manjuba.
“É uma doença prevenÃvel. Uma vez que o diagnóstico cartográfico seja feito em conjunto com o tratamento, consegue-se eliminar o parasita. O medicamento atua no organismo do portador matando as microfilárias e esterilizando os adultos fêmeas. Então, ao picar a pessoa medicada, o mosquito absorve sangue que já não contém ou ainda contém microfilárias em número bastante reduzido”, detalha o médico.
Metas profissionais x desafios pessoais
Para além da qualificação profissional que vai permitir ao médico seguir o caminho da docência universitária, Cristóvão Manjuba pretende com os conhecimentos adquiridos durante o doutorado prestar informações e orientações técnicas e cientÃficas à sociedade, que possibilitem a implementação de novas polÃticas públicas de saúde. O tempo destinado a cumprir essa meta acarreta muitos desafios pessoais, entre eles a saudade da famÃlia.
Na primeira vez que Manjuba viveu no Brasil, os filhos eram pequenos e teve de acompanhar o perÃodo da primeira infância deles à distância, através das ferramentas online disponÃveis. “Só não fiz o doutorado antes porque eu precisava estar com os meus filhosâ€, conta. Agora, os filhos Alarica (25) e Anaximandro (24) seguem os caminhos sem fronteiras do pai: os dois estudam atualmente em Moscou (Rússia). Ela cursa Economia e ele, Engenharia de Petróleo e Gás. “Eu joguei um desafio para eles, falei ‘vejam seu pai, a essa altura do campeonato encarando uma mudança de paÃs para estudar’… vão!â€, orgulha-se. “Sempre fui muito bem acolhido no Brasil. Agora estou conhecendo tudo aos poucos aqui em Curitiba e na UFPR. Estou gostando. Só bate a saudade da famÃlia, mas tudo vai dar certo. Espero ter uma boa estadia e proveito no que eu puder em termos de conhecimentoâ€, revela.
Seja bem-vindo, Manjuba! Que a corajosa expansão de fronteiras que você tem trilhado, para além dos resultados profissionais almejados, possa inspirar ainda mais pessoas!
Por Danielle Salmória (Aspec/SCB/UFPR) – 15 de maio de 2023
Um estudo conduzido por acadêmicas do curso de Fisioterapia da UFPR vai avaliar o perfil musculoesquelético e a prevalência de lesões de bailarinas clássicas da região de Curitiba.
A equipe, coordenada pela Profa. Dra. Ana Carolina Brandt de Macedo, do Departamento de Prevenção e Reabilitação em Fisioterapia, está selecionando 60 bailarinas clássicas do sexo feminino, com idade entre 20 e 29 anos, que pratiquem ballet clássico há no mÃnimo 1 (um) ano e no máximo 12 anos.
A professora responsável justifica que ao ser avaliado o perfil musculoesquelético das bailarinas clássicas, levando em consideração alterações, patológicas ou não, da amplitude de movimento e flexibilidade, da postura, do equilÃbrio, do desempenho, da resistência e da força muscular, será possÃvel entender a relação entre o desempenho e as caracterÃsticas fÃsicas das participantes e o desenvolvimento de seus movimentos durante a dança. Dessa forma, a bailarina poderá compreender melhor o funcionamento de sua estrutura corporal e aperfeiçoar a execução de sua dança, além da possibilidade de traçar uma rotina de alongamentos e exercÃcios especÃficos para seu perfil musculoesquelético.
As participantes deverão inicialmente responder um formulário on-line para coleta de dados pessoais e triagem. Em seguida, serão agendados e aplicados testes fÃsicos para analisar a capacidade funcional de cada participante, sob avaliação da equipe de fisioterapia. Os testes fÃsicos serão realizados em dois dias, com intervalo de uma semana entre cada avaliação. Após a conclusão das avaliações, as bailarinas avaliadas receberão um laudo com as conclusões geradas de seus resultados.
As atividades são gratuitas e ocorrem todas as sextas-feiras pela manhã no laboratório de musculoesquelética do Departamento de Prevenção e Reabilitação em Fisioterapia da UFPR, localizado na Rua Coração de Maria, 92, Jardim Botânico
Interessadas em participar podem entrar em contato com a equipe pelo e-mail projetoballetufpr@gmail.com ou pelo Whatsapp nos números (41) 99637-3953 e (42) 99989-3484.
Por Danielle Salmória (Aspec/SCB/UFPR) – 04 de maio de 2023
Fernanda Freitas de Oliveira é a mais nova professora do Departamento de Genética da UFPR. Natural de Guarapuava – PR, graduou-se em Biotecnologia pela UFPR em Palotina. Encantada pelas vivências nos laboratórios durante essa formação, percebeu que gostaria de trilhar a carreira de pesquisadora. Cursou então mestrado e doutorado na Universidade Estadual de Londrina (UEL) em Genética e Biologia Celular, estudando o controle da expressão gênica de plantas. Nessa época, trabalhou no antigo IAPAR, hoje IDR (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná), realizando pesquisas em colaboração com a UEL.
Conforme o tempo foi passando, Fernanda viu que poderia ir além da pesquisa e decidiu que o caminho seria lecionar. “Durante um perÃodo, eu achava que queria ser pesquisadora do IAPAR/EMBRAPA, mas depois percebi que eu não queria passar muito tempo em frente ao computador. Eu queria mais é ter contato com as pessoas. E foi aà que me encontrei, eu gosto muito de dar aula, e dentro da universidade também posso ser pesquisadora!â€, explica.
Antes de ingressar como professora na UFPR, Fernanda atuou por quase três anos como professora substituta na UEM. Na UFPR, um dos primeiros projetos que pretende realizar como professora está relacionado à Extensão. “Quero criar um site que funcione como um acervo sobre assuntos de genética. Penso que, como universidade, a gente precisa expandir fronteirasâ€, diz.
Fora da universidade, gosta de nadar e trabalha com um artesanato chamado de “pintura de agulhaâ€, que consiste em dar um aspecto de pintura ao ato de bordar. Essa técnica permite criar um bordado com aspecto mais realista, utilizando cores, nuances e sombras que simulam de fato uma pintura. “Quando eu era criança, pintava quadros e conseguia prestar atenção em alguns detalhes a mais. Durante a pandemia, como fiquei muito tempo em casa, encontrei um curso online e decidi fazê-loâ€, conta.
Já deu para perceber que Fernanda é pessoa que literalmente pinta e borda lindamente a vida!
Seja muito bem-vinda a UFPR, Fernanda!
Por Danielle Salmória (Aspec/SCB/UFPR) – 03 de maio de 2023
Como verbo transitivo direto, trabalhar, entre outros significados, remete a preparar (o solo) para cultivo, lavrar. Não exatamente lavramos aqui no SCB, mas buscamos, sim, laborar o “solo†de nossas relações. Além de melhores remunerações e condições de trabalho, conquistadas historicamente em muitas lutas mundiais, pequenas conquistas na rotina também fazem diferença. Receber um elogio dos colegas de trabalho, por exemplo, não somente dá estÃmulo como pode gerar uma rede. Tal qual a gentileza gera gentileza, um elogio aqui leva a outro elogio ali!
Convidamos alguns servidores (técnicos, docentes e terceirizados) do Setor de Ciências Biológicas para reconhecer positividades em algum colega de trabalho. Assim, desenhou-se essa rede!
Foi difÃcil para eles escolher apenas um colega, todos quiseram trazer coisas boas sobre mais de um. Por questão de espaço, não conseguimos colocar todas as declarações recebidas, mas que tal expandirmos essa rede para fora das telas?
Por Danielle Salmória (Aspec/SCB/UFPR) – 1º de maio de 2023
A UFPR possui consolidada internacionalização de sua pós-graduação e pesquisa, reconhecida em diferentes áreas do conhecimento, com ampla gama de instituições parceiras em vários paÃses, entre os quais Portugal. Neste paÃs, a cidade de Chaves recebe atualmente a Profa. Dra. Vera Lúcia Israel, docente do Departamento de Fisioterapia (DPRF) da UFPR e coordenadora do Laboratório de Saúde e Funcionalidade “Alegria em Movimento†(LAM-SF).
Vera Lúcia realiza estágio pós doutoral no espaço AQUAVALOR – Centro de Valorização e Transferência de Tecnologia da Ãgua (CoLAB). O Aquavalor é uma associação privada sem fins lucrativos fundada, entre outras instituições, pelo Instituto Politécnico de Bragança (IPB, atualmente responsável pelo ensino no Campus da Ãgua) e pela Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega (CIMAT).
O estudo de pós-doutorado envolve um projeto de implementação de instrumento de avaliação da acessibilidade nos espaços hidrotermais e vivências e contribuições da Fisioterapia Aquática como meio de saúde e bem-estar da população. Além disso, o projeto de Fisioterapia Aquática, como modalidade e especialidade de contexto para saúde e funcionalidade humana, envolve “Fisioterapia: estudos e vivências nas práticas integrativas da hidroterapia na promoção e reabilitação em saúde em espaços de piscinas terapêuticas, termalismo, balneoterapia e spaterapia, escolas e instituições de ensino superior europeias como meio de intervenção do fisioterapeuta, em diferentes populações’â€.
D´além mar, a professora revela estar sendo muito bem acolhida pelas Professoras Doutoras Maria José Alves (IPB, supervisora do pós-doutorado e diretora executiva do Aquavalor) e Alcina Nunes (IPB, responsável pedagógica da parte de ensino no Câmpus da Ãgua – Chaves, Portugal) e por toda a equipe do Aquavalor/IPB. “Contribuir ao meu desenvolvimento como professora e pesquisadora da UFPR, atendendo as melhores práticas da Fisioterapia Aquática como estudiosa da área e buscar a internacionalização do DPRF são alguns dos meus objetivos para este ano de estudos em Portugalâ€, destaca.
Desejamos uma proveitosa temporada, Professora!
Por Danielle Salmória (Aspec/SCB/UFPR) – 17 de abril de 2023
O verão foi agitado na Farmaco! Entre os dias 6 e 10 de março, a representação discente do Programa de Pós-Graduação em Farmacologia promoveu o 13° Curso de Verão em Farmacologia. O principal objetivo do evento foi promover o conhecimento na área e apresentar as diferentes linhas de pesquisa para quem ainda está na graduação ou tem interesse em cursar.
Assim como nas edições anteriores, a programação contemplou aulas práticas e teóricas em cada laboratório do Departamento, com ênfase em mostrar as quatro áreas de atuação do PPG-Farmacologia: Inflamação, Dor e febre; Neurociências; e, Produtos naturais e Toxicologia.
Participaram mais de trinta estudantes com formações nas áreas das Ciências Biológicas e da Saúde, vindos de vários estados do paÃs, como São Paulo, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Amazonas e Santa Catarina. Angélica Costa Monteiro, de Belém do Pará, é formada em Farmácia pela Faculdade da Amazônia (FAAM) e considerou o curso fundamental para desenvolver seus conhecimentos na área. “Foi uma experiência sensacional, principalmente porque pretendo prestar prova para o mestrado em Farmacologia este ano. Conhecer um pouco sobre os estudos dos pesquisadores da área foi demais!â€, relata.
Manoela de Aguiar Ferreira, formada em Biomedicina pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), aportou em terras curitibanas para cursar o mestrado em Farmacologia na linha de Neurociências. “Quando avaliei como funciona o Programa de Farmacologia da UFPR, encontrei docentes com ótimos trabalhos, linhas de pesquisa do meu interesse e a proposta curricular que se enquadra muito bem no que eu quero para a minha formaçãoâ€, revela a estudante.
O contato com a Farmacocinética e a Farmacodinâmica foi o que chamou a atenção de José MaurÃcio. O estudante cursa Ciências Biológicas na UFPR, em Palotina. Para ele, os mestrandos e doutorandos expuseram de forma clara as mais variadas áreas de trabalho. Destacou ainda a importância de conhecer biólogos que trabalham no campo das pesquisas farmacológicas e ter contato com a base do curso.
Para Ana Júlia, caloura de Enfermagem na UFPR, o curso despertou o interesse pela pesquisa. “Planejo agora me especializar em enfermagem neonatal e trabalhar em uma linha de pesquisa sobre inflamação, cicatrização e doenças de pele voltado para os bebês e mães após o partoâ€, diz a estudante.
O tempo de “sombra e água fresca” na companhia do Serotonino, o mascote do curso, já deixou saudades! Ficam as amizades, os conhecimentos, as inspirações e um “até logo”!
Estudantes de Biomedicina e Ciências Biológicas tiveram uma saÃda de campo intensa neste inÃcio de semestre! Acompanhados das professoras Erika Amano (Botânica) e Djanira Veronez (Anatomia), visitaram o Instituto Médico Legal (IML), onde conheceram o Museu do IML e as demais instalações e laboratórios da Unidade.
A visita gerou interesse especial nos alunos, especialmente em razão de vários departamentos no IML oferecerem vagas para nossos estudantes.