Nesta sexta-feira (11), o Setor de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR) realizou a cerimônia de Colação de Grau sem solenidade para os formandos do curso de Ciências Biológicas, nas modalidades bacharelado e licenciatura. No Anfiteatro 10, sete estudantes colaram grau como licenciados e 12 como bacharéis.
Presidindo a sessão, o Diretor do Setor, Professor Thales Ricardo Cipriani, destacou a importância desse momento na trajetória acadêmica e profissional dos formandos, lembrando a missão que cada novo biólogo assume ao receber o diploma. Participaram também da cerimônia o Vice-Diretor do Setor, Professor Marcelo de Meira Santos Lima, a Coordenadora do Curso, Professora Carolina Arruda de Oliveira Freire, e o Secretário do Curso, Marcos Antônio da Silva, que também parabenizaram os formandos.
Os formandos prestaram o tradicional juramento, comprometendo-se a exercer suas futuras funções com ética e responsabilidade em defesa da vida. O evento também contou com a premiação aos formandos com o melhor rendimento acadêmico da turma: Alexandre Danna foi agraciado com o Prêmio “Padre Jesus Santiago Moure” e Liah Chiuratto Buba recebeu o Prêmio “Professor Newton Freire Maia”.
Durante a solenidade, os professores destacaram os desafios e conquistas da jornada acadêmica, ressaltando o papel essencial dos novos profissionais na preservação ambiental e no desenvolvimento científico. Em seus discursos, relembraram a longa história do Setor de Ciências Biológicas da UFPR, fundado com o curso de História Natural, que se transformou no que hoje conhecemos como Ciências Biológicas. O professor Thales, ressaltou que a UFPR, a universidade mais antiga do Brasil, celebra 112 anos de existência, dos quais 85 são dedicados ao ensino dessa área. O professor Marcelo citou um trecho da obra principal de Darwin, que, em sua opinião, retrata a mudança de perspectiva de vida dos formandos ao se encontrarem no papel de “vigorosos brotos”. E a professora Carolina enfatizou o papel do setor na formação de biólogos preparados para enfrentar os desafios globais e locais, e o compromisso de cada novo profissional com a preservação da biodiversidade.
“As afinidades de todos os seres da mesma classe já foram representadas, por vezes, por uma grande árvore. Acredito que essa comparação é bastante correta. Os galhos verdes podem representar as espécies existentes e os galhos que se formaram durante os anos anteriores representam um longo caminho de sucessão das espécies extintas. Em cada período do crescimento os galhos novos tentam ramificar-se, por todos os lados possíveis, de forma a cobrir e matar os ramos à sua volta. Do mesmo modo que as espécies e os grupos de espécies durante todas as épocas que suplantaram outras espécies, na grande batalha pela vida. As bifurcações desses galhos menores eram, por sua vez, ramos mais finos quando a árvore era mais jovem e a conexão dos ramos novos com os mais velhos em galhos mais ramificados representa a classificação de todas as espécies vivas e extintas em grupos subordinados adultos. Como os brotos dão origem ao crescimento de novos brotos, e estes, se forem vigorosos, se ramificam para fora e por cima de todos os lados dos ramos mais fracos à sua volta, assim também, creio eu, tem acontecido geração após geração com a grande Árvore da Vida.” — Charles Darwin (A origem das espécies)
🍃Aos novos e novas Biólogos e Biólogas, nossos parabéns e desejo de grande sucesso na jornada de vida e profissional! Esta casa estará sempre aberta a vocês! 🍀
Por Danielle Salmória (Aspec/SCB/UFPR)
