No último dia 26 de outubro, ocorreu o Primeiro Encontro para preceptores de Estágio do Curso de Graduação em Fisioterapia. O evento foi promovido pelo Departamento de Prevenção e Reabilitação em Fisioterapia (DPRF) e Comissão Organizadora de Estágios (COE), com o objetivo de aproximar a equipe do departamento e Fisioterapeutas de Instituições Parceiras, que colaboram na formação dos discentes junto aos estágios.
Os preceptores foram recepcionados pelos discentes, e conduzidos pelos novos espaços do Departamento, que foram ocupados e organizados no decorrer deste ano para serem utilizados como Laboratórios Didáticos e Centros de Estudo, destinados ao atendimento à comunidade externa, por meio de projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão.
Dando continuidade ao Evento, a professora Raciele I. Guarda Korelo, chefe do Departamento, recordou o histórico do curso e contextualizou sua atual conjuntura: ele é o 18º curso da UFPR com maior relação candidato/vaga no vestibular deste ano, e tem entrada anual de 50 alunos. São 5 anos de formação, com 4 mil horas, sendo 900 delas de estágio distribuÃdas em 6 ciclos, em diferentes locais de serviços de saúde da cidade e região metropolitana acompanhados diretamente pelos fisioterapeutas dos locais.
A preceptora Soraia Koppe, egressa do curso de Fisioterapia pela UFPR/Setor Litoral, destacou o crescimento do curso, especialmente quanto aos novos espaços utilizados. Também relatou que a supervisão de estágio, por meio da parceria do Curso de Fisioterapia com o serviço, na atenção básica da Prefeitura de Campo Magro, é base para discussão e implementação de polÃticas públicas para melhoria do serviço ofertado à comunidade e a solicitação de maior número de profissionais contratados.
Na sequência, a professora Silvia Regina Valderramas, coordenadora da Comissão Orientadora de Estágios do Curso de Fisioterapia, enfatizou a importância da colaboração dos fisioterapeutas no papel formador dos discentes e conduziu uma dinâmica para abordar os pontos positivos, negativos e a melhorar em relação aos estágios.
Foram destacados como principais pontos positivos o engajamento dos alunos, a inovação, a dedicação e a qualidade de formação dos estudantes. Como pontos negativos e a melhorar, foram destacados o curto tempo de permanência do estagiário no local, que será ajustado para o próximo semestre letivo, e a pouca permanência dos docentes nos diferentes locais, que se desdobram para atender as demandas, com um número reduzido de professoras.
A fisioterapeuta Andreane Lira, representante da supervisão do SPRF (Serviço de Prevenção e Reabilitação Funcional do Complexo do Hospital de ClÃnicas), relatou que a maior proximidade das docentes com os preceptores do local, poderia proporcionar aceitação maior dos Fisioterapeutas para receberem estagiários, além de fomentar a segurança e desmistificação do papel a ser desempenhado pelo preceptor. Além disso, esse estreitamento propiciaria capacitação continuada e troca de saberes, enaltecendo a formação profissional e consequentemente, fortalecimento da categoria.
A chefe do departamento, concordou com o posicionamento e relatou que esse ponto só poderá ser melhorado a partir da contratação de novos professores. Atualmente o DPRF conta com 13 professores efetivos e duas vagas de professoras substitutas emprestadas pelo Setor de Ciências Biológicas, para amenizar o número insuficiente de docentes.
Na aprovação do curso em Curitiba, em 2014, foi apresentado cálculo demonstrando a necessidade de 18 docentes. Na época, havia 5 docentes com um curso de quatro anos de formação. Diferentes estratégias têm sido pensadas e executadas, tanto pela chefia quanto pela direção setorial, na tentativa de solucionar essa questão a médio prazo.
Após discussões para futuros planejamentos, foi possÃvel perceber a importância da aproximação entre docentes e prestadores de serviços, para futuros planejamentos das atividades, na busca da excelência da formação profissional.