Estudantes da turma 2024 do curso de Fisioterapia da UFPR têm a oportunidade de vivenciar a profissão na prática. Em abril e maio, eles realizaram visitas de campo previstas na grade curricular da disciplina Panoramas da Fisioterapia no Brasil e no Mundo, ministrada pela professora Vera Lúcia Israel com colaboração da mestranda Stephany Ferreira de Souza.

Uma das visitas foi realizada na Igreja Santa’Ana da Unidade Básica de Saúde Dom Bosco/Tatuquara, em Curitiba. Sob coordenação do fisioterapeuta Eduardo Bittencourt, da Secretaria de Saúde do município, os estudantes participaram de atividades de cuidado em saúde por meio de estratégias de exercícios fisioterapêuticos e orientações. Além do aquecimento, as pessoas da comunidade foram convidadas a conhecer e praticar formas de incrementar a qualidade de vida e hábitos saudáveis, como caminhar, alongar-se e fortalecer a musculatura. No final, um relaxamento especial para laurear o encontro. “Os estudantes tiveram a maravilhosa oportunidade de conversar um pouco com essas pessoas, entendendo suas histórias de vida e o motivo pelo qual procuraram o atendimento na UBS”, diz a professora Vera. Depois da despedida da comunidade, foi realizada uma roda de conversa entre os estudantes e o Dr. Eduardo, que explicou as atividades de promoção, saúde humanizada no atendimento da fisioterapia, enfatizando o modelo biopsicossocial, além de tratar sobre suas experiências durante e após a pandemia e debater um artigo científico temático para saúde coletiva.

Os calouros puderam participar também de uma aula de campo no Centro de Estudos do Comportamento Motor (CECOM) no Departamento de Educação Física da UFPR (DPRF/UFPR), ministrada pelo fisioterapeuta Rauce Marçal da Silva. Eles tiveram a oportunidade de conhecer a estrutura do laboratório e equipamentos utilizados na pesquisa, tais como o dinamômetro isocinético Biodex System Pro®, e de saber mais sobre a atuação do profissional de fisioterapia em áreas inovadoras. Nesse contexto, compartilharam da experiência de Rauce com o paradesporto, especialmente no rugby de cadeira de rodas. Além disso, experienciaram a utilização de um sistema de câmeras para avaliação da marcha utilizando o software de código aberto OpenCap, desenvolvido na Universidade de Stanford para quantificar a cinemática e a dinâmica do movimento humano a partir de um smartphone.

Por Danielle Salmória (Aspec/SCB/UFPR)
* Com informações da Profa. Dra. Vera Lúcia Israel, da mestranda Stephany Ferreira de Souza e dos estudantes de graduação Bianca Ribeiro Dias e Orlando Arcanjo Valnier.
** Fotos: acervo pessoal Profa. Dra. Vera Lúcia Israel.
*** Conteúdo publicado após a greve dos Técnico-administrativos em Educação (TAE´s).