Estudos recentes comprovam que mudanças biológicas da puberdade afetam o sono e, consequentemente, o desempenho escolar. Em entrevista ao jornal O Globo, o professor Fernando Louzada, do Departamento de Fisiologia da UFPR, cita experiências nacionais que mostram os benefícios de se adiar em ao menos uma hora o começo das aulas, explica que adolescentes sofrem de uma tendência natural a atrasar o momento de dormir e esclarece que a faixa etária demanda uma quantidade maior de horas de sono, que não é alcançada com o modelo de ensino atual.
“O que defendemos não é uma medida imediata obrigando as escolas a começarem às 8h30 como solução. Antes disso, precisamos de conscientização, convencer as pessoas, os gestores, os familiares e os próprios estudantes sobre a importância do sono e dos benefícios de eventuais mudanças”, explica o pesquisador.
Confira aqui a entrevista completa.