O livro “Layla, a menina síria” de autoria da bibliotecária Rosi Vilas Boas, juntamente com Cassiana Pizaia e Rima Awada Zahra, foi o 3º Lugar na categoria Literatura Juvenil do Prêmio Literário Biblioteca Nacional 2019. O prêmio é anual e existe desde 1995, tem por objetivo “reconhecer a qualidade intelectual das obras” publicadas no período de 1º de maio de 2018 a 30 de abril de 2019, no Brasil, em língua portuguesa, em nove categorias: poesia, romance, conto, ensaio literário, ensaio social, tradução, projeto gráfico, literatura infantil e literatura juvenil.
Layla recebeu também o selo Altamente Recomendável da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) na categoria Jovem. A FNLIJ recebe das editoras as primeiras edições dos livros publicados, anualmente, para análise e seleção. Depois de lidos, os livros considerados de melhor qualidade são selecionados para fazer parte do Acervo Básico da FNLIJ. Criado em 1996 com o objetivo de orientar a compra de um acervo inicial por Secretarias de Educação, escolas e bibliotecas. Desse acervo básico surge a seleção Altamente Recomendáveis/FNLIJ. São os dez melhores livros nas categorias: criança, jovem, imagem, poesia, informativo, tradução (criança, jovem e informativo), cujos escritores, ilustradores, tradutores e editores recebem a láurea Altamente Recomendável, criada em 1975.
Além, desses reconhecimento, o livro também foi aprovado pelo Ministério da Educação para o PNLD 2020 (Programa Nacional do Livro e do Material Didático). O programa distribui as obras aprovadas a professores e estudantes das escolas públicas de todo o Brasil.
Sinopse
Layla veio de Alepo, no norte da Síria. Ela e sua família tiveram que deixar o país por causa da guerra, assim como quase todos os seus amigos e familiares, obrigados a procurar um lugar seguro para viver. Neste emocionante livro, Layla conta histórias do período tão conturbado que viveu antes de finalmente chegar ao Brasil. Através de sua sensível narração, o leitor entrará em contato com um mundo completamente diferente, com outros cheiros, sabores, cores e dores. Como será ficar longe de tudo e todos que conhecemos, viver com tantas lembranças tristes, ter que recomeçar do zero? No mundo contemporâneo, faz-se mais que necessário entender diferentes realidades, ouvir as histórias dos outros e aprender com eles o que é empatia, superação e coragem.
Rosi (ao centro) com as coautoras Rima e Cassiana. Foto – divulgação