Nos dias 10 e 11 de outubro, ocorreu no SCB a 14ª Edição da Jornada de Farmacologia da UFPR. O evento, organizado pelos representantes discentes da Pós-Graduação em Farmacologia, é dedicado à divulgação do conhecimento científico entre os alunos do programa e é aberto à comunidade científica externa à UFPR.
Em todas as edições, os organizadores procuram trazer temas atuais e inovadores para as miniconferências. Neste ano, alguns assuntos abordados foram: proteínas que são alvos de medicamentos; efeitos dos pesticidas na saúde humana; e as imunoterapias, que são mecanismos e substâncias que auxiliam o sistema imune a combater tumores, que podem vir de plantas, bactérias ou substâncias sintéticas.
A professora Helena de Assis (em pé) participou de uma mesa-redonda sobre contaminantes emergentes, que contou também com o médico do trabalho Elver Moronte e o procurador de justiça Saint Clair Honorato
Outro destaque foi a discussão de novas técnicas que podem ser utilizadas em pesquisas em Farmacologia, como o CIRSPR, uma ferramenta de edição de genes que pode promover resistência a determinadas doenças.
A exposição de banners ocorreu no saguão do Departamento de Farmacologia
No total, foram 90 inscritos, entre estudantes do PPG-Farmacologia, alunos de graduação da UFPR e de outras instituições, além de profissionais já formados. A estudante de Farmácia da UFPR Bruna Cardoso Orsi ainda não decidiu se fará Farmacologia no futuro, mas mostrou-se interessada nas várias possibilidades de formação. “Posso trabalhar em uma área que já existe, em que posso me aprofundar mais, ou começar algo totalmente novo, é bem flexível”.
Os pós-graduandos organizaram uma exposição com a participação do PPG em manifestações em defesa da UFPR
Outra missão da Jornada deste ano foi promover uma reflexão sobre a influência das atuais políticas na realidade acadêmica. Para o doutorando Anderson Gustavo Santos, o evento é essencial para mostrar o retorno dos investimentos em pesquisa. “Se hoje a gente pode ter um medicamento que pode tratar o câncer ou a doença de Parkinson, é o fruto de pesquisas que começaram provavelmente em uma universidade pública”, defende. “Estamos aqui também com uma contribuição crítica, uma mensagem de resistência, lutando para que as conquistas não sejam revertidas”, resume o doutorando Leonardo de Castro e Souza.
Estudantes, professores e participantes externos da 14ª Jornada de Farmacologia
Fotos – Louiselene Meneses – ASPEC
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