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Professor da UFPR participa de obra que sintetiza o conhecimento das Melastomataceas ao redor do mundo

A Melastomataceae é uma das maiores famílias de plantas que existe no mundo, com mais de 5800 espécies divididas em 173 gêneros. O Brasil possui a maior diversidade do grupo, com quase 1500 espécies concentradas nos biomas Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia.

Além de serem conhecidas pela beleza, as melastomataceas têm grande importância ecológica para a floresta tropical, contribuindo na ciclagem de nutrientes, servindo néctar e pólen, além de fornecer frutos silvestres para dispersão por aves e mamíferos.

É possível encontrar as melastomataceas em várias partes ao redor do mundo. Nesta foto, estão representantes da Costa Rica, Equador, Madagascar, Sri Lanka,Sul do Pacífico e da R. D. do Congo

É possível encontrar as melastomataceas em várias partes ao redor do mundo. Nesta foto, estão representantes da Costa Rica, Equador, Madagascar, Sri Lanka,Sul do Pacífico e da República Democrática do Congo

O livro Systematics, Evolution, and Ecology of Melastomataceae traz uma síntese do que há de mais atualizado em diferentes aspectos da família. Em 34 capítulos, 72 autores de 17 países resumem os avanços recentes relacionados a sistemática, filogenia, classificação, biogeografia e ecologia do grupo.

O professor Renato Goldenberg, do Departamento de Botânica da UFPR, é um dos organizadores da obra, junto com os pesquisadores Fabián A. Michelangeli, do Jardim Botânico de Nova Iorque, e Frank Almeda, da Academia de Ciências da Califórnia.

O Brasil possui cerca de 1500 espécies de melastomataceas, sendo o país mais diverso do mundo. Imagem - Ulloa Ulloa et al. (2017)

O Brasil possui cerca de 1500 espécies de melastomataceas, sendo o país mais diverso do mundo. Imagem – Ulloa Ulloa et al. (2017)

A primeira classificação da família ocorreu no final do século XIX. Nas décadas seguintes, vários estudos aprimoraram os primeiros resultados. Em 2001, pela primeira vez, uma classificação baseada em sequenciamento de DNA foi proposta pelos especialistas. “Desde então, não havia uma classificação completa, e isso é uma referência que não vai ser substituída a curto prazo”, ressalta o pesquisador.

Capa do Livro

O livro está dividido em quatro partes: a primeira traz uma introdução à família, destacando a distribuição, história dos primeiros estudos relacionados ao grupo. Na segunda, os capítulos são dedicados à sistemática e filogenia das espécies em várias partes do mundo. Logo depois, perspectivas relacionadas à reprodução, diversidade e biogeografia são os destaques. A parte final aborda as interações ecológicas estabelecidas entre a família e outros grupos. O processo de editoração durou cerca de dois anos e envolveu a revisão por pares e pelos próprios organizadores.  

 

Por João Cubas (Aspec/SCB/UFPR)

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