Na noite de 21 de fevereiro de 2024, em Sessão Pública e Solene do Conselho Universitário no Teatro da Reitoria, 11 estudantes do curso de Fisioterapia da UFPR colaram grau como Bacharéis. A mesa diretiva foi composta pelo Prof. Dr. Marcelo de Meira Santos Lima, Vice-diretor do SCB, que presidiu a solenidade; a Decana da Coordenadora do Curso, Profa. Dra. Arlete Ana Motter; a Paraninfa da Turma, Profa. Ana Márcia Delattre Zocolotti; a Patronesse da Turma, Profa. Edneia Amancio de Souza Ramos Cavalieri e as homenageadas, Profa. Ana Carolina Brandt de Macedo e Profa. Substituta Demétria Kovelis Monteiro.
A formanda Giovana Magnani Kreutz conduziu o juramento e Luiza Helena Silva Gonçalves foi a oradora da turma, reconhecendo o “sentimento único por estudar em uma universidade pública e o orgulho pela certeza de que a Turma 2019 será composta por excelentes profissionais”.
“Escolhi os plantões, porque sei que o escuro da noite amedronta os enfermos.
Escolhi estar presente na dor porque já estive muito perto do sofrimento.
Escolhi servir ao próximo porque sei que todos nós um dia precisamos de ajuda.
Escolhi o branco porque quero transmitir paz.
Escolhi estudar métodos de trabalho porque os livros são fonte saber.”
—- Texto de Florence Nightingale, adaptado ao contexto da Fisioterapia pela oradora da turma, Luiza Helena Silva Gonçalves
Das mãos do Professor Marcelo, a Bacharela Gabriele Gugelmin Ikier recebeu o Prêmio “Padre Jesus Santiago Moure”, que prestigia o maior índice de rendimento acadêmico do curso de Fisioterapia. Mariana Rodrigues proferiu a homenagem à fé; Juliana Allage Wencel, aos mestres; Gabriele Gugelmin Ikier, aos amigos; Giovana Magnani Kreutz, aos ausentes; Yasmin Paola Cristo de Carvalho, aos pacientes; e Julia Milena de Melo, aos familiares (fotos abaixo).
A Professora Dra. Ana Márcia, reconheceu o esforço e os percalços dos formandos e seus familiares durante os 5 ou 6 anos de formação acadêmica dos mais novos Fisioterapeutas, especialmente passando por uma pandemia que apresentou uma doença desconhecida e atemorizante. A Paraninfa recordou aos formandos o conselho já dado por ela em outras oportunidades, de que “confiem na formação sólida que tiveram na UFPR e, principalmente, confiem na capacidade que cada um tem de ir atrás do conhecimento”. Ela ainda orientou aos novos profissionais que procurem oferecer aos seus pacientes suporte não apenas para o corpo, mas para a alma. “Para isso, mantenham um aprendizado contínuo, mantenham-se atualizados, busquem cursos, estudem e sejam abertos à inovação, novas técnicas e abordagem. Afinal, o conhecimento é a base para o sucesso”, aconselhou. Ana Márcia destacou a importância do trabalho em equipe, afirmando ser a saúde um esforço coletivo, e finalizou sua fala frisando a necessidade do autocuidado.
“Há alguns anos uma matéria divulgada em revista de economia internacional mostrou que a Fisioterapia é a terceira profissão que traz mais felicidade ao profissional, perdendo apenas para participantes do clero e a profissão de bombeiro. Talvez possamos apontar a satisfação dessa profissão por atuarmos na geração de bem-estar, por termos o diálogo, a escuta, o vínculo e a confiança sempre presente com o paciente. Na realidade exercer a Fisioterapia é uma vocação, por isso procure a paixão pela profissão em cada movimento, em cada paciente e permitam que essa paixão os guie. E lembrem-se: vocês tem o poder de transformar vidas. Tratem cada paciente com empatia, compaixão e dignidade, afinal, por trás de cada lesão, existe uma história e uma pessoa que busca alívio e esperança.” —- Paraninfa da Turma, Profa. Ana Márcia Delattre Zocolotti
O Professor Marcelo afirmou que os formandos estão “instrumentalizados pelo melhor e mais amplo e versátil saber científico que a humanidade já produziu até hoje”, por isso parte das mais recentes conquistas da centenária UFPR em rankings nacionais e internacionais: a quarta melhor universidade federal do país, a sétima melhor universidade do Brasil e a décima terceira melhor universidade da América Latina. Ele recordou que a UFPR, durante a pandemia de Covid-19, garantiu uma “intensa mobilização de recursos humanos e materiais para aumentar significativamente a capacidade de realização de exames PCR” e ainda mobiliza toda uma competência desenvolvendo uma vacina própria contra o vírus.
“O obscurantismo e o negacionismo sempre foram caminhos mais fáceis e confortáveis para a população em geral, haja vista que a ciência sempre foi propagandeada como uma abstração inalcançável para a grande maioria do povo. Mas o que é pandemia nos ensinou, além de muitas lições sobre sociedade, foi de que nós, cientistas, obrigatoriamente devemos descer de nossas ‘torres de marfim’ e conversamos com a população. Tornar a Ciência algo material, palpável, acessível para todos é o que chamamos de ‘popularização da Ciência’, e para essa tarefa vocês é que serão os protagonistas, os elos de ligação com a nossa sociedade. A cada ação, a cada passo que imprimirem nas clínicas, consultórios, salas de aula, nas suas carreiras, essa marca de responsabilidade estará presente.” —- Prof. Dr. Marcelo de Meira Santos Lima, Vice-diretor do SCB, presidente da Solenidade