O surto que já atinge 96 países é tema da ação Pergunte aos Cientistas, da Agência Escola UFPR, que recebe dúvidas até a próxima quinta-feira (22) #AgênciaEscolaUFPR
“Viram isso? Que medo! Já tem caso por aqui. Por que o nome varíola dos macacos? Como é a transmissão? E como prevenir? A doença deixa sequelas? Qual é o tratamento? Tem vacina? Quem deve se vacinar?”. Grupos de WhatsApp, redes sociais, conversas diversas e a mídia têm tido um assunto recorrente: a varíola dos macacos, que é causada pelo vírus monkeypox.
Talvez você esteja se perguntando ou alguém já tenha levantado dúvidas similares. Agora, você pode enviar essas e outras perguntas sobre varíola dos macacos para cientistas da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que responderão dúvidas da sociedade sobre a zoonose, que se caracteriza por doenças infecciosas transmitidas entre animais e pessoas.
Você pode enviar suas dúvidas até a próxima quinta-feira (22) para o e-mail agenciacomunicacaoufpr@gmail.com, com nome completo, idade, profissão e cidade onde reside. Ou então pelas redes sociais (Instagram, Facebook ou Twitter) da Agência Escola UFPR.
As dúvidas e os respectivos esclarecimentos dos cientistas serão publicadas no site da Agência Escola e no portal UFPR, além de enviadas como sugestão de pauta à imprensa. Essa é mais uma edição do Pergunte aos Cientistas, ação da Agência Escola UFPR, que busca aproximar a sociedade do conhecimento científico.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou no final de agosto que foram relatados mais de 41 mil casos e 12 mortes por varíola dos macacos em 96 países, incluindo o Brasil – em julho a OMS declarou que o surto é uma emergência de saúde pública. Cientista do Departamento de Patologia Básica da UFPR, Lucy Ono explica que a infecção pode atingir qualquer indivíduo de qualquer faixa etária.
“Para conseguirmos quebrar a cadeia de transmissão do vírus, torna-se importante trazer informações baseadas em ciência para que as pessoas possam se esclarecer sobre a doença, modos de prevenção, identificação de possíveis sinais e sintomas e a busca por atendimento médico, quando necessário. Além das estratégias essenciais que seriam o emprego racional de vacinas, a disponibilização de testagem para a população e isolamento precoce dos casos identificados”, diz a virologista.
“Aguardaremos suas dúvidas a respeito da varíola dos macacos e esperamos poder contribuir para o esclarecimento delas com base em informações científicas disponíveis!”, reforça a cientista e virologista Lucy.
Texto: Chirlei Kohls
Imagem destaque:
Identidade visual: Gabriela Tacla/Leticia Terumi
Diagramação da arte: Ana Polena
Agência Escola de Comunicação Pública UFPR