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O NAPI Paraná Faz Ciência acaba de lançar o guia gratuito Espaços de Divulgação Científica do Estado do Paraná.  Com financiamento da Fundação Araucária e da SETI (Secretaria da Ciência Tecnologia e Ensino Superior do Paraná), o NAPI tem pesquisadores das 12 universidades públicas do estado trabalhando pela popularização e divulgação da ciência.  Disponibilizada online, a obra reúne esforços dos cientistas da rede para mapear museus, centros de ciência, ações itinerantes, planetários, jardins botânicos, herbários, bosques, parques, reservas, zoológicos e aquários distribuídos por todo o estado.

Além de ter sido fundamental para o desenvolvimento do guia, coordenado pelo professor Rodrigo Arantes Reis, do Museu de Ciências Naturais da Universidade Federal do Paraná (MCN-UFPR), ao lado da professora Débora de Mello Gonçales Sant’Ana, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), a UFPR também figura na publicação com cinco dos 91 espaços e projetos listados no material:

• Museu de Arqueologia e Etnologia UFPR: Campus Curitiba (MAE – UFPR);
• Museu de Ciências Naturais da UFPR (MCN – UFPR);
• Museu dos Instrumentos Musicais (MIMU/UFPR);
• Museu de Arqueologia e Etnologia da UFPR (MAE – UFPR);
• Laboratório Móvel de Divulgação Científica da UFPR – LabMóvel.

O livro elenca espaços de divulgação científica de forma intuitiva e leve, pontuando informações como horário de abertura e fechamento, custo para o acesso, condições de acessibilidade, classificação indicativa, telefone, WhatsApp, Instagram, Facebook, e-mail e endereço. A publicação faz ainda um balanço sobre o turismo científico, atividade que surgiu no fim do século 20 para aproximar a comunidade da investigação científica, estreitar laços entre os principais atores dos territórios e gerar harmonia entre o ambiente social e natural.

Para o professor Reis, que também integrou a coordenação do Guia de Centros e Museus da América Latina e Caribe, produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o fortalecimento da divulgação da ciência está relacionado não apenas ao desenvolvimento do país do ponto de vista tecnológico, mas também cidadão. “Vivenciamos uma pandemia em que a ausência do conhecimento científico e de uma cultura científica resultaram na grande propagação de fake news, inclusive relacionadas a questões de saúde básica”, diz. Como os museus têm um papel agregador e articulador de diferentes áreas, fomentá-los é fundamental para ampliar o acesso à informação de qualidade, estimular o pensamento crítico e promover uma sociedade bem informada e preparada para enfrentar desafios futuros, avalia o pesquisador.

Baixe aqui o guia Espaços de Divulgação Científica do Estado do Paraná