Leda Satie Chubatsu, professora do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular, é química formada pela USP. Ao fim da graduação, foi direto para o doutorado, na mesma instituição. Fez pós-doutorado na Universidade da Califórnia, com pesquisas sobre estresse oxidativo, quando trabalhou com enzimas relacionadas a mecanismos de reparo de DNA em mamíferos. Porém, desde que veio para a UFPR, há 23 anos, passou a atuar com fixação e metabolismo de Nitrogênio. “No final, o mais importante é achar o trabalho interessante. As coisas que eu aprendi no pós-doc eu aplico aqui até hoje. Apenas o foco que é diferente. É Bioquímica de qualquer forma”, ressalta a pesquisadora. Seu interesse pela química veio na época do ensino fundamental. “Eu sempre achei muito enigmático. A gente tinha um laboratório na escola, e para quem nunca tinha visto era fantástico”. Durante a carreira acadêmica, Leda já passou por vários cursos, mas atuou na maioria do tempo lecionando para os cursos de Ciências Biológicas e de Química. Também orienta alunos de iniciação científica e de pós-graduação. A docente credita à dedicação da equipe e do Setor ao êxito em sua trajetória. “A gente trabalha duro, com seriedade e responsabilidade. Uma coisa que temos aqui é a preocupação de fazer uma pesquisa de qualidade. Quando você tem um ambiente propício, com vontade de fazer, favorece a gente seguir em frente. O que a gente tem que fazer é ir atrás, mas não adianta ficar lamentando. Sentamos, fazemos projetos, escrevemos trabalho, orientamos alunos. Tudo faz parte da brincadeira”.